Presidenciais 2006
Do alto do meu actual penteado à Nuno Rogeiro cumpre-me deslargar uns bitáites sobre as presidenciais de modo a iluminar-vos das muitas dúvidas que vos assaltam nesta importante questão. Enquanto Cavaco Silva, o professor esticadinho, continua a sua descida triunfal avenida abaixo, o colérico candidato pensionista Mário Soares acusa-o de não ter “cultura humanística”. Não ter cultura humanística é quase tão irritante como aquele penteado à Cary Grant. Mas o verdadeiro escândalo reside no facto de, enquanto o super-Mário fez uma fundação, foi deputado europeu, publicou dez livros, viajou e fez conferências, presidiu a comissões e desfilou contra a Guerra do Iraque, Cavaco esteve a trabalhar. Onde é que já se viu!
Nada disso comove Manuel Alegre que prossegue a sua caminhada na esperança de entalar o seu fixe amigo. Alegre não é fixe mas é um gajo porreiro. Aquelas barbas grisalhas são concerteza boa companhia para um vinho tinto de eleição e um queijo de serpa. Se os problemas do país se resolvessem com cantigas à volta de uma mesa, Alegre era o homem. Às vezes dá-me vontade de votar no Manuel Alegre, assim a modos que por pena.
Prosseguindo, temos então Jerónimo de Sousa. Temos, aliás, dois Jerónimos: o presidenciável e o líder do PCP. Estou convencido que são mesmo duas pessoas distintas. Ou então é assim um fenómeno tipo super-homem a meter os óculos. Jerónimo põe a gravata e fica outra pessoa, irreconhecível. Mas Jerónimo tem um ar mais anal, assim constrangido, estão a ver. Já não gostava de beber um copo com ele.
O último dos moicanos, ou dos tristes, é Francisco Louçã. Acho que nem se pode levar este gajo a sério como candidato, é mais assim um comentador interno, um gajo que vai na corrida só para dar uns palpites. O Louçã também é fixe mas tem aquelas arremessadas ao leninismo. É sempre de ter cuidado com estes gajos. Quando vamos a ver já estamos a caminho da Sibéria, o que é desagradável quando já estamos atrasados para o jantar.
Concluindo e parafraseando a nossa querida artrítica, entre cavaquear e votar alegre talvez o melhor ainda seja partir a louçã em cima destes palermas todos, sei lá! Tenho mas é de ir cortar o cabelo.
Nada disso comove Manuel Alegre que prossegue a sua caminhada na esperança de entalar o seu fixe amigo. Alegre não é fixe mas é um gajo porreiro. Aquelas barbas grisalhas são concerteza boa companhia para um vinho tinto de eleição e um queijo de serpa. Se os problemas do país se resolvessem com cantigas à volta de uma mesa, Alegre era o homem. Às vezes dá-me vontade de votar no Manuel Alegre, assim a modos que por pena.
Prosseguindo, temos então Jerónimo de Sousa. Temos, aliás, dois Jerónimos: o presidenciável e o líder do PCP. Estou convencido que são mesmo duas pessoas distintas. Ou então é assim um fenómeno tipo super-homem a meter os óculos. Jerónimo põe a gravata e fica outra pessoa, irreconhecível. Mas Jerónimo tem um ar mais anal, assim constrangido, estão a ver. Já não gostava de beber um copo com ele.
O último dos moicanos, ou dos tristes, é Francisco Louçã. Acho que nem se pode levar este gajo a sério como candidato, é mais assim um comentador interno, um gajo que vai na corrida só para dar uns palpites. O Louçã também é fixe mas tem aquelas arremessadas ao leninismo. É sempre de ter cuidado com estes gajos. Quando vamos a ver já estamos a caminho da Sibéria, o que é desagradável quando já estamos atrasados para o jantar.
Concluindo e parafraseando a nossa querida artrítica, entre cavaquear e votar alegre talvez o melhor ainda seja partir a louçã em cima destes palermas todos, sei lá! Tenho mas é de ir cortar o cabelo.
5 Comments:
É pá, tu nem te atrevas a dizer mal da Sibéria, que há por aqui um correspondente! E tem a mania que é fino...
Aqui a turma dos secánevões recomenda o voto...
em BRANCO!!!
Em branco?
Prefiro em TINTO se é para esquecer!
votar em branco é votar no algarvio iluminado
mazu keu cagu prós presidentes em forma de canditadu...porra mazuqueu cágu çenhores...
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