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2006-05-08

Fidelidade



Diz–me devagar coisa nenhuma, assim
como só a presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo?
Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
O que à morte se diria, se ela ouvisse,
Ou se diria aos mortos, se voltassem.

Jorge de Sena
in OBRAS DE JORGE DE SENA
ANTOLOGIA POÉTICA, EDIÇÕES ASA, 2001

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Três artigos numa semana?
Essa verve não me faz esquecer que te piraste para a Ilha do Jardim só para estares longe das comemorações do 25/04.
Faaaaacista!!!

10:28 da tarde  
Blogger Cromo da Bola de Neve said...

Abomináveis Parabéns para o Abominável Homem das neves!

8:40 da manhã  

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