Salmorejo e vista para o Tejo...
O João Pedro Dinis tem as brasas do seu fogão sempre acesas em Ardeu a Padaria e, de vez em quando, enche-me de desejos gastronómicos e faz-me perder a linha e o jejum. Sobretudo porque é tudo muito fácil. Ou, pelo menos, parece. E é tudo muito bom.
Com o estio a começar a entrar pela minha varanda adentro, de onde me debruço e até consigo ver o azul do rio, não resisto a partilhar o gaspacho dele convosco. Ou salmorejo, que é uma palavra ainda mais bonita!
«Comecei com uma fatia generosa de pão alentejano, sem a côdea, que miguei para dentro do copo misturador. Depois tirei a pele a 5 tomates maduros, parti-os aos quartos e juntei ao pão. Acrescentei um dente de alho, uma pitada generosa de bons orégãos, sal grosso, coloquei a tampa e carreguei no botão. Quando a misturada começou a ficar homogénea, tirei a "tampinha da tampa" e por aí deitei 2 colheres de sopa com azeite. Deixei incorporar e juntei 2 copos com água. Segundos depois parei a máquina e provei. Juntei um pouco de vinagre (cada um saberá o que isto quer dizer), uma pitada mais de sal e de água, mexi e provei até ficar contente. Depois deste "batido" cor-de-rosa ter refrescado no frigorífico, ficou perfeito. É assim que se recebe o verão, que ainda tarda…»
Pois já não tarda assim tanto!
2 Comments:
Olha lá: e o pimento? E o 'pipino'?
Quando ardeu a padaria a esse senhor devem ter ardido também os livros de receitas. Isso não me parece nada bem...
Espero que fique tão bom como o bolo do dia de reis.
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