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2006-07-04

Mendigar cafuné





AMOR BARATO

Eu queria ser
Um tipo de compositor
Capaz de cantar nosso amor
Modesto

Um tipo de amor
Que é de mendigar cafuné
Que é pobre e às vezes nem é
Honesto

Pechincha de amor
Mas que eu faço tanta questão
Que se tiver precisão
Eu furto

Vem cá, meu amor
Aguenta o teu cantador
Me esquenta porque o cobertor é curto

Mas levo esse amor
Com o zelo de quem leva o andor
Eu velo pelo meu amor
Que sonha

Que enfim, nosso amor
Também pode ter seu valor
Também é um tipo de flor
Que nem outro tipo de flor

Dum tipo que tem
Que não deve nada a ninguém
Que dá mais que maria-sem-vergonha

Eu queria ser
Um tipo de compositor
Capaz de cantar nosso amor
Barato

Um tipo de amor
Que é de esfarrapar e cerzir
Que é de comer e cuspir
No prato

Mas levo esse amor
Com zelo de quem leva o andor
Eu velo pelo meu amor
Que sonha

Que enfim, nosso amor
Também pode ter seu valor
Também é um tipo de flor
Que nem outro tipo de flor

Dum tipo que tem
Que não deve nada a ninguém
Que dá mais que maria-sem-vergonha

Chico Buarque e Francis Hime.

2 Comments:

Blogger Patinadora Artrítica said...

Mas cais cafuné?

VIVA O RICARDO, MAS É!!!!

3:36 da tarde  
Blogger Mimi do Ski said...

O Abominável anda impossível! Ele é poemas à prima, ele é cafuné, eu sei lá... E a malta que se aguente à lágrima e que explique a estrangeiros o porquê do vermelhão e do brilho nos olhos a quem percebe pouco de saudade.

Gostei tanto que passei o dia a ouvir o Chico:

"Sim , me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido..."

Viva o Abominável Homem das Neves Derretidas!!!

5:17 da tarde  

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