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2006-03-15

Quem está aí?



Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.

Natália Correia
Poesia Completa
1999

3 Comments:

Blogger Patinadora Artrítica said...

A imagem é um quadro de Fernando Botero. E o poema chama-se Auto-Retrato, que eu tratei logo de substituir por outro no meu post, em tom de provocação porque não anda por aqui ninguém, mas sobretudo para evitar as vossas gracinhas ou comparações forçadas, que não estou preparada para ouvir.

Mais informo que para insolências e despautérios já tive a minha dose hoje na fila de entrega da declaração de iérreésse. Que stress!

Ai se em alguém eu bater pudesse...

3:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó filha, não fostes esperta, entregar o iérreiésse pla net custa menos que pôr postes, fazer comentários e andar à procura da natália correia no google.
E não assino. Não vás tu bater-me.
(e é verdade que o retrato puxa à graçola, mas vá)

5:49 da tarde  
Blogger Patinadora Artrítica said...

Verbo SER
(Pretérito Perfeito)

Eu FUI
Tu FOSTE
Ele FOI
Nós FOMOS
Vós FOSTES
Eles FORAM

Fico muito impressionada e agradada que o Senhor Anonymous tenha usado o plural majestático comigo. Não havia necessidade. Ainda mais quando umas linhas abaixo já me está a tratar por tu, como se me conhecesse de ginjeira! Só posso imaginar que venha também de excelsas famílias.

Tomamos um chá, portanto?

8:10 da tarde  

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