Ninguém durma!
Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o, Principe,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che fremono d'amore
e di speranza.
Claro que alterei um pouco a letra para que fosse mais adequada. Com esta música acordei hoje, acompanhada da triste notícia, contente por voltar a ouvi-la. Uma das minhas preferidas, que sempre fui fã da Turandot de Puccini. (Caiu-me bem esta frase, tenho que me lembrar de a repetir hoje à tarde lá no café!) E não, não façam caso do que vem escrito lá em cima, porque ela não é de Verdi nem nunca será.
A última vez que ouvi Pavarotti cantar o Nessun Dorma, ouvimos todos, foi na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, já depois do jubilado tenor italiano ter deixado de vez os palcos, encerrando a sua longa carreira com merecida pompa e muitos amigos. Este foi o homem por muitos considerado como o maior cantor lírico da sua geração, com duas entradas para o livro Guiness World Records: o maior número de chamadas ao palco - 165 - e o álbum de música clássica mais vendido de sempre - In Concert de Os Três Tenores (Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras). Para os que se lembram, esta música é também célebre por ter sido o hino do Campeonato Mundial de Futebol de 1990, em Itália, que Pavarotti então popularizou na sua inconfundível e poderosa voz.
Tudo isto é muito pouco, a Wikipédia tem mais, e se alguém se atrever a acusar-me de lá ter ido roubar uma frasezinha que seja, é porque é mal-intencionado e invejoso, mas como receio que andem todos por aqui a dormir...
Não tenho visto cá ninguém, eu própria não tenho vindo. Vamos a acordar?