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2005-06-30

A frase do dia!



Esta artrite não perdoa...

2005-06-28

Passeio pelas ruas da cidade



Aborrecido, passeio
Pelas ruas da cidade.
Deixei agora o Rossio
E atravesso o Borratém.
Deu meia-noite pausada
No Carmo. Um amigo meu
Passa e tira-me o chapéu.
Paro a uma esquina. Esmoreço
Numa saudade que surge
Dentro de mim não sei como:
Uma saudade infinita,
Misto de choro e revolta.
Alguém me chama no escuro:
Volto a cabeça. A uma porta
Um vulto mexe. - Sou eu!,
Não fuja, sou eu... - Mas quem?
Retrocedo, não conheço
A mulher que me chamou.
Na verdade ninguém ouve,
Ninguém distingue o apelo
Do amor que anda perdido
No mistério de mentir:
Deixo-a ficar onde estava;
Dou-lhe um cigarro e um sorriso
Dizendo que vou dormir.
Atira-me boa-noite
Num frio olhar de ofendida.
Meto à rua do Amparo
A perguntar se esta vida
Não terá finalidade
Menos sórdida e banal?
Atafonas. Uma Igreja.
Mais acima o Hospital.
Um marinheiro propõe
A esta que atravessou
A rua do Benformoso
Irem tomar qualquer coisa
Na Leitaria da Guia.
Ela pára. É uma catraia
Que talvez não tenha ainda
Dezasseis anos. Bonita.
Devagar vou-me chegando
Xaile, uma blusa, uma saia...
E oiço a fala dos dois.
Ele parece uma onda,
Impetuoso, alagante.
Ela é um breve bandó
Num corpito provocante.
E seguem... Ele, encostado,
Muito encostado e aquecido
Lá vai como se encontrasse
Um objecto perdido
Que foi milagre encontrá-lo...
Cortaram além!... E param?
Oiço o rebate de um estalo
E um grito subtil de prece
Amedrontada na fuga...
Desço ao Marquês do Alegrete.
Um candeeiro sinistro
Numa casa que se aluga...
Vejo um polícia. Arrefece.
Um grupo de três sujeitos
Discute o vinho de Torres.
Varrem as ruas. Um gato
Bebe água numa sarjeta;
Uma carroça parou
Carregada de hortaliça
Junto à Praça da Figueira.
Corto a rua dos Fanqueiros
Já um pouco estropiado...
Acendo um cigarro. A noite
Lembra um fantasma assustado...
Chego ao Terreiro do Paço.
O arco da rua Augusta
Parece mais imponente
Na minha desolação...
Vou até ao cais. Em baixo
O rio bate sem reacção...
A maré vasa. No céu,
Vão-se apagando as estrelas.
Um guarda-fiscal dormita
Na guarita, mas de pé.
Um velhote com um cesto
E uma lata vem dizer-me
Se eu quero beber café.
Num banco de pedra. Cismo.
E ali me fico a cismar
Em coisa nenhuma... O dia
Principia a querer ser
Mais um passo na incerteza
Das nossas aspirações...
As águas do rio a escutar
Parecem adormecidas...
E o dia nasce! Vem triste,
Nublado, fosco, cinzento,
Enquanto pela cidade
A vida acorda e desata
O matinal movimento...

António Botto

2005-06-26

Um pouco de cooltura...



Fui descobrir a preciosa informação numa velha arca frigorífica onde guardo a maionese de arenque e o mateus rosé. Sabiam que o Abominável Homem das Neves foi descoberto para o mundo em 1951? E a culpa foi do inglês. Diz que um certo Eric Shipton, alpinista de carreira, calcorreava umas lindas montanhas alvas lá nos píncaros himalaicos, quando tropeçou na peugadita de um monstro que, com o rigor da verdade, media vinte de comprido por trinta de largo, e é que nem mais um centímetro! Bom, alpinista que é alpinista nunca sai da tenda sem o seu esquadro no bolso, como sabeis. E mais a câmara fotográfica que, nos meados do século ido, devia trazer acoplado o tripé com cortininha e disparar aqueles daguerreótipos de pernas para o ar, mas ele lá conseguiu, façamos justiça ao ilhéu, que deixou algo à humanidade. A julgar pelo decalque na neve, todos imaginaram viver paredes meias com um animal peludo, qual macaco avantajado, com mais de três metros de altura e um cento e meio de quilos. Foram os nativos que lhe deram o célebre nome de Yeti, uma palavra tibetana composta pela partícula “ie”, que significa animal desconhecido, e “te”, que é a região rochosa onde habita.
Na verdade, já em 1832, B.H.Hodson, o primeiro representante do governo britânico no Nepal, havia citado a existência de um bicho desconhecido «coberto de pelo longo e escuro, desprovido de cauda, que caminhava erecto», mas ninguém deu muita importância ao facto, até porque todos sabemos como os ingleses adoram umas canecas atrás das outras, e não é de chá, para empurrar as papas de aveia com que se envenenam todas as manhãs. É por isso que até hoje, entre tantas teorias que mereciam uma séria análise neste blogue, a par dos que pensam que houve um monstro autóctone denominado Gigantophitecos, a maioria calcula que os Yetis não passam de alucinações provocadas pela falta de oxigénio em altitudes muito elevadas. Alguém tem por aí outra sugestão? Eu, por mim, segundo a minha pessoa, tendo em conta o meu ponto de vista, considero que a culpa é do Tony Blair. Mas isso sou eu que não gosto dele.

2005-06-21

Outro post sobre a modernidade

Como vós sabeis, a pós-modernidade iniciou-se com a mudança no detergente Presto, dos glutões para os enzolves. Nesta nova era da contemporaneidade em que estamos mergulhados nas maravilhas da técnica, destacaria a genialidade do baking soda e o aroma a sabão natural. Uma das mais intrigantes invenções da publicidade é, no entanto, e para mim, os bífidus activus. O que são os bífidus, será que eles existem? Serão os bífidus os novos glutões do iogurte líquido. Ái o que eu gosto dos bífidus, esses grandes malucos.
Claro que a pós-modernidade fez perder algumas das grandes invenções da humanidade. O que é feito dos kalkitos, pergunto eu? Ein? E da laranjina C? E do Chuck Norris, o grande ranger do texas? E o que aconteceu às bombocas e às belinhas? Não me digam que substituiram isso pelo Jelly Joy e aqueles doces que parecem borracha forrada a açúcar! E já não se encontra um bom torrão de alicante como antigamente.
Já para não falar da falta que me fazem as galochas colibri.

2005-06-16

A Avó-Esquimó Partiu um Ski...


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Fui visitar a Avó-Esquimó que partiu um ski.
Agora não pode esquiar enquanto não o arranjar.

Falamos aqui de gerações e recordações e falta-nos lembrar a da Avó-Esquimó que nasceu no ano em que Portugal entrou na I Guerra Mundial, e que mesmo assim continua a ter paciência para nos aturar, a nós que há anos a maçamos até fartar.

Viva a Avó-Esquimó que nos deixou pintar a casa dela por fora com pau de giz que ela mesma comprou! Viva a Avó-Esquimó que não se zangou muito quando uma vez pintei o quarto do Capitão Igloo com uma caneta de feltro vermelha para brincar ao Boletim Meteorológico! Viva a Avó-Esquimó que punha açúcar no pão com manteiga e nos deixava fazer tantos disparates. Viva a Avó-Esquimó que nos ensinou com o seu exemplo que se pode ter uma paciência infinita.

Viva! Viva! Viva!

Cá estamos à espera que te consertem logo o ski para voltarmos a esquiar!

2005-06-15

E AGORA... O QUE MUDOU ENTRE DUAS GERAÇÕES...

GERAÇÃO POKEMON
Têm hoje 10 anos ou por volta disso. Chamam-se Joana, Inês e Filipa. Ou, então, Marta, Mariana, Madalena ou Rita, sem falar na Cátia e na Vanessa, claro. Os rapazes são André, Tiago, Bernando, Fábio ou Marco. As mães trabalham até às 8h da noite, passam duas horas paradas no tabuleiro da ponte a ouvir a Rádio Nostalgia ou a pensar na vida e sabem que descongelar é uma arte.
Principal preocupação dos pais: que os filhos não dêem em drogados.
Pequeno almoço: qualquer coisa que tenha crocante, chocolate e brinde escrito no mesmo pacote.
Lanche: donuts, batatas fritas, tiras de milho frito ou snacks de chocolate.
Comida da cantina: carne assada com massa, frango com massa ou bife com massa.
Levam para a escola uma mochila de rodinhas. Ou, então, mochilas impermeáveis de marca, pretas ou azuis-escuras. Continuam a pesar toneladas. Em Setembro vão ao corredor do hipermercado que diz "Regresso às Aulas" e compram milhares de canetas, aguarelas e lápis de cêra. Têm coisas sofisticadíssimas dentro do estojo, principalmente as meninas: borrachas com cheiro a tangerina, elásticos e fitas para o cabelo, autocolantes minúsculos e pulseiras. Na ginástica, as meninas vestem tops e calças de lycra. Os rapazes, calções.
Ambos: ténis com sola fluorescente e que não digam "Made in Indonesia".
Nas aulas: jogam Gameboy e mandam mensagens pelo telemóvel.
Nas férias: vão para campos de férias moer o juízo dos animadores ou passam 15 dias em Inglaterra a estudar Inglês. Os mais sortudos vão para casa de um amigo. Ambos vestem calças e sweat-shirts com t-shirt por baixo, ténis em camurça.
As meninas usam brincos, pulseiras, borboletas autocolantes para espetar no pescoço, molas, ganchos, malinhas, gel fluorescente. Há calças especiais para meninas, mais justas em cima. Todos os anos(algumas todos os dias) têm roupa nova. Não é suposto andarem andrajosos, nem no recreio. Conhecem-se as tendências internacionais. Há marcas que usam e outras que só por cima do seu cadáver. Dois anos depois, tornam-se dread.
Trocam-se cartas do Pokemon e brindes de pacotes de batatas fritas. Quem pode, joga computador e fala num chat da Internet até às 4h da manhã, vê-se televisão. Bate-se nos irmãos (é bom ver que algumas coisas não mudam). Nunca se brinca na rua porque se pode ser raptado por um pedofilo. O tempo que não se está na escola, está-se no inglês, na natação, no taekwondo, no kickboxing ou, então, em casa a olhar para o ar.
Lêem: a colecção "Uma aventura" e outros autores portugueses. Os "Arrepios". "O clube das Amigas". Os mais intelectuais já se atiram ao Harry Potter.
Na televisão vêem: tudo o que os adultos vêem. Filmes de terror e desenhos animados (às vezes são a mesma coisa). O "Ranger do Texas", o "Querido Professor", o "Zip Zap" e os programas de videoclips. Há quem ainda veja o "Batatoon" por saudades, embora não confesse. Quem tem TV cabo ainda vê o Cartoon Network e o Panda. Muitos têm toneladas de cassetes com filmes da Disney.
No cinema vêem: "O professor chanfrado", "Missão impossível", e tudo o que tenha um carro a perseguir um camião (os rapazes) e Tom Cruise a perseguir quem quer que seja (as meninas). Ofendem-se quando os querem levar aos desenhos animados, embora depois gostem.
Ídolos: o Figo, os Anjos, o d´Arrasar, O Miguel e o André. Tambem há a Britney Spears e a Jennifer Lopez, os Backstreet Boys e todas as bandas de adolescentes que pareçam agricultores suecos do seculo XVIII.
O que se vai recordar: ainda não se sabe. Embora alguns falem no cheiro dos ténis do irmão.

2005-06-14

A Geração Heidi

Têm hoje 30 anos, ou à volta disso. Chamavam-se Anas "qualquer coisa..." (especialmente Cristina, Filipa, Rita ou Sofia). As outras eram Carla, Sandra ou Sónia. Os rapazes eram João "qualquer coisa..." (geralmente Pedro, Nuno ou Paulo)ou Luis Miguel.
Muitas mães eram domésticas, e levantavam-se mais cedo para enfiarem almôndegas à força nos termos da escola. As que não eram, andavam muito ocupadas nas manifestações e davam dinheiro para comer na cantina.
Principal preocupação dos pais: que os filhos dessem em doutores. Pequeno-almoço: papa de qualquer coisa, se possível com leite gordo e muito açucar, ou então café com leite. Lanche: uma carcaça mole ensopada de doce de morango ou marmelada. Comida da cantina: carne assada com massa, bife com massa ou jardineira.
Levava-se para a escola: uma mochila verde tipo tropa com fechos de cabedal que encaracolavam no segundo dia e com inscrições dos grupos favoritos: Duran Duran, Spandau Ballet ... havia uma régua espetada nos dias das aulas de desenho. Pesavam toneladas. Não se conseguia encontrar os livros escolares. Estavam sempre esgotados porque eram os mesmos para toda a gente. Havia quem os forrasse para passarem para o irmão mais novo no ano seguinte.
Na papelaria da esquina comprava-se 1 embalagem de marcadores, 1 afia, 1 borracha, 1 esquadro e era suposto que desse para todo o ano. Na ginástica, usava-se sapatilhas brancas e fatos de treino azuis escuros, encarnados ou verdes com uma risca branca e uns fechos muito desconfortáveis que faziam uma marreca à frente. E andava-se com aquilo o dia todo.
Nas aulas: faziam-se cadernos de autógrafos a dizer: "Nas ondas do teu cabelo, ensinaste-me a nadar / Agora que estás careca, ensina-me a patinar". Passavam-se papelinhos.
Nas férias: Iam para a casa dos avós ou eram deixados à balda. Vestia-se aquilo que viesse a mão. Blusas verde-eléctrico com golas de bico, calças de bombazine com joalheiras. As meninas podiam ter aplicações de malmequeres de pano, vestiam saias de pregas sem nenhuma forma e sapatos rasos com lacinhos.
Ambos: Pull-overs às riscas, camisolas tricotadas pelas mães dois números acima, kispos (que deveriam durar quatro anos, no mínimo), galochas amarelas e botas caneleiras. Não havia a Zara. Era normal ser-se muito feio com 10 anos. Trocavam-se cromos das Maravilhas da Natureza, da Kate Greenaway ou da caderneta do Benfica.
Em casa brincava-se: às bonecas, aos carrinhos e com os bonecos dos estrunfes. Jogava-se ao jogo da Glória e ao Monopolio. Batia-se nos irmãos. Com os amigos, andava-se de skate, jogava-se ao elástico, o bate-pé e ao quarto-escuro. Alguns ficavam na rua a tarde toda a jogar à bola e a andar de bicicleta.
Lia-se: "A Condessa de Segur", os "Cinco", as "Gémeas no Colégio de Santa Clara" e a Patricia, a Mónica, a Mafaldinha e o Asterix. Os rapazes liam o Michel Vaillant. Na televisão via-se a "Abelha Maia", a "Água Viva" e o Espaco 1999" (em reposição continua), O Vasco Granja com desenhos animados checoslovacos que ensinavam a atravessar a rua, a Pantera cor-de-rosa e o professor Baltazar. Aos domingos, o Julio Isidro, o "Sítio do picapau amarelo", "Dallas, o "Homem da Atlântida", os "Marretas" e os "Anjos de Charlie".
No cinema: "7 noivas para 7 irmaos", "Sissi", "ET", a "Música no coração" pela 2934484 vez, e "Os malucos" em outras fases da sua existência.
Ídolos: O Chalana, os Queen, Duran Duran, Bruce Springsteen, Brian Adams, Sheena Easton e Bob Geldolf.
O que se vai recordar: esfregar a sola dos sapatos novos no passeio. A bola da comida de termo no prato. Verdade ou consequência. Os Porcos no Espaço. A tiara de lata da Supermulher, as barbatanas entre os dedos do Patrick Duffy. Os pacotes de Belinhas.

É assim ou não é?

mais ilusões...

2005-06-13

Urgentemente



É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

[Eugénio de Andrade]

2005-06-07

Boletim meteorológico

A pedido de várias famílias, aqui fica o estado do tempo na zona norte:

Hoje, durante o dia, esteve quente como o carago!
A noite continua quente como o carago, embora já se consiga ir até à varanda.
O mar esteve lindo como sempre.

Atenção, Atenção (parte 2)

Informo que por decisão dos produtores do Faro2005, o concerto d' A Imagem da Melancolia no Teatro Lethes foi adiado para o dia 5 de Agosto de forma a não coincidir com o encontro motard que se realizará na mesma altura (o que se compreende, não seria justo para os motards ficarem sem público para os seus malabarismos).
A Imagem da Melancolia, sendo alheia à decisão, apresenta as suas desculpas aos que já tinham reservado viagens de avião e hotéis.

(muito) Vodka (sem gelo? humm com este calor uma pedrinha até caía bem)

Socoooooorrrro!



Eu não sei se terei ouvido bem, visto que ainda era cedo e o sono muito, mas retive a impressão de que a voz longínqua do radialista disse trintaioito...
Juro que me escapou um palavrão, mas juro que não o repito aqui! Pode lá ser? Estamos em Junho. Vou gritar mais alto. ISTO É JUNHO, pá.
38 pode ser número para forma de calçado. 38 pode ser uma bonita idade, mas não tenciono chegar lá tão cedo. 38 até pode ser o número das rosas na jarra do Bonga. Mas 38 não é temperatura que se suporte com dignidade. Se cá nevasse a sério...

Pára tudo!

Pára tudo! Pára tudo! Não! O que é isto? Já não bastava o défice, a taça de Portugal e os Il Divo?! Chega-me agora aos ouvidos a escandalosa notícia de que Lili Caneças foi expulsa da Quinta das Celebridades! A tia das tias, Lili, expulsa pelos portugueses da Quinta da Baracha. Isto não se admite.
Haverá vida depois da Lili? Mas, agora, o que nos resta? O Tino tinóni com a sua filosofia de calceteiro das hortinhas? O cabeleireiro maluco da cabala? Isto já diz o povo: cabalá, cabacoli, quanto mais cabe mais ele se ri. Não meus amigos, isto para mim é o fim da quinta tal como a conhecemos. Só me resta torcer pelo Batanete. Com mais ou menos diopterias, se a Rute se distrai é o ver se te avias. Saravááááá pessoal!

2005-06-06

Simon Le-granda-Bon

É verdade amiguitos, eu nunca fui grande fã dos Duran Duran! Olha rimou. Mas eu nem sequer posso dizer que era por não gostar de ver tipos com maquillage porque na altura andava a refucilar nos álbuns dos Wham (que com jeitinho também rima com Duran). Assim são as tristezas da adolescência.

Depois, passei directamente para a fase hard-rock sem passar pela casa partida, nos tempos em que hard-rock era sinónimo de Bon Jovi e mais umas coisas inenarráveis que davam pelo nome de Europe! Lembram-se do The Final Countdown. Claro que sim. E claro que também não se lembram de mais nada desses tristes suecos. Mas não é disso que vim aqui falar. Voltando ao concerto, foi com algum distanciamento que fui ver os Duran Duran ao vivo em Lisboa no para sempre mítico dia 24 de Maio de 2005.
Assim foi, por entre uma flashada monumental que apareceram os fabulosos cinco liderados por uma versão dietética do Simon LeBon carregado de grande energia. Foi um concerto sempre a abrir na sauna do Coliseu dos Recreios entre gaijas bué-da malukas e o pessoal tod'ós saltos (mán)!... Muito bom, muito bom é o que tenho a dizer-vos. Agora, para continuar na onda dos saudosos oitentas, fenomenal mesmo era ir ver o concerto dos Iron Maiden pá! Lócura, lócura, lócura!!!....

2005-06-03

Toca a abanar o pézinho!



Um pouco de música para o fim de semana? Então espreitem lá estes senhores que dançam bem e até alegram...

http://uploads.ungrounded.net/221000/221483_Play.swf

2005-06-02

Um brinde ao nosso Bola de Neve que está lá fora a lutar pela vida



Bola de Nieve canta "Flor de Canela"

Déjame que te cuente limeño . . .
déjame que te diga la gloria
del ensueño que evoca la memoria
del viejo puente, del río y la Alameda.

Déjame que te cuente limeño . . .
ahora que aún perfuma el recuerdo
ahora que aún se mece en un sueño
el viejo puente, el río y la Alameda.

Jazmines en el pelo y rosas en la cara,
airosa caminaba la Flor de la Canela
derramaba lisura y a su paso dejaba
aromas de mixtura que el pecho llevaba.

Del puente a la Alameda menudo pie la lleva
por la vereda que se estremece,
al ritmo de su cadera,
recogía la risa de la brisa del río
y al viento la lanzaba, del Puente a la Alameda . . .

Déjame que te cuente limeño,
¡Ay! deja que te diga moreno,
mi pensamiento,
a ver si así despiertas del sueño,
del sueño que entretiene moreno,
tu sentimiento.

Aspira de la lisura
que da la flor de canela
adórnala con jazmines
matizando su hermosura . . .

Alfombra de nuevo el puente
y engalana la Alameda,
que el río acompasará
su paso por la vereda.

Y recuerda que . . .

Jazmines en el pelo y rosas en la cara,
airosa caminaba la Flor de la Canela
derramaba lisura y a su paso dejaba
aromas de mixtura que en el pecho llevaba.
Del puente a la Alameda menudo pie la lleva
por la vereda que se estremece,
al ritmo de su cadera,
recogía la risa de la brisa del río
y al viento la lanzaba,
del Puente a la Alameda . . .

Atenção, atenção, primos e demais


Venho anunciar com todo o prazer um concerto nosso integrado na programação de Faro Capital da Cultura 2005. A Imagem da Melancolia vai apresentar-se a 15 de Julho pelas 21h30 no Teatro Lethes.



Fãs por todo o Portugal organizem-se!!!!!!!!!!!!