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2006-01-29

VIVA!!!!


Não foi preciso esperar tanto...

ESTÁ A NEVAR EM LISBOA!

Cai neve, cai neve…


"…branquinha cobre o chão e então tudo é bonito assim…"

Está a nevar em todo o lado (não é Abominável?), menos aqui que só chove. Mas haja esperança: até terça-feira ainda pode acontecer.
Era lindo se cá nevasse!

Kung Hei Fat Choi!

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Num certo Ano Novo chinês, mais de cinco séculos antes de nossa era, Buddha convidou todos os animais a participar de uma corrida, prometendo-lhes uma recompensa correspondente à sua omnipotente e miraculosa mansidão, de acordo com a ordem de chegada até ele. Envolvidos nas preocupações do momento, quase todos desdenharam a chamada do divino Sábio. Doze espécies, todavia, fizeram-se representar. Pela ordem de comparência: o Rato, o Búfalo, o Tigre, o Gato, o Dragão, a Serpente, o Cavalo, a Cabra, o Macaco, o Galo, o Cão e o Porco. Diz-se que o Rato, esperto, ganhou a todos porque veio montado na cabeça do destemido Búfalo, que vinha à frente. Quando chegaram próximo ao Buddha, o Rato saltou à frente, chegando em primeiro lugar aos pés do Buddha. Para agradecer a esses animais, o Buddha ofereceu a cada um deles um ano que lhe seria dedicado daquele momento em diante, traria seu nome, impregnar-se-ia do seu simbolismo e das suas tendências psicológicas específicas, marcando, de tempos em tempos, o carácter e o comportamento dos homens que nascessem nesse ano. Assim foi estabelecido um ciclo de doze anos que combina a sucessão e o ritmo desse bestiário fantástico.

2006-01-20

We all love Milka!



Parabéns ao grumete do Capitão Igloo que cumpre hoje 6 Invernos!!!
Parabéns cheios de surpresas, de kinders e de animação.
Como ele não gosta de beijos, envio daqui

Um grande camião de I love Milka!!!!

PARABÉNS

2006-01-19

Especial: caras notícias



Maravilhosa noite de gala nessa terra de boa gente de Oeiras e o seu altaneiro castelo isaltino, em sumptuoso chalet com vista de mar onde se reuniram as mai-belas e colunáveis figuras da noite portuguesa. Bom de comer e de beber, alegria e boa disposição reinaram diante da presença mais badalada da gala: a Avó Esquimó. (Dizer badalada-da-gala rápido três vezes). A Avó Esquimó, sempre gostosa com seu tailleur azul-pálido-turquesa calça-casaco e refinado cachecol de malha pura lã virgem das terras altas da Escócia. Divertidas presenças de focas e filetes, queijos eucalipos ice-teas e siberianos, com especial destaque para a exultada animação dessas participações fashion que com tão parco beberete conseguiram ainda assim roçar os limites de mais exuberante falatório. Não quero revelar nomes, apenas dizer que a madame começada em “P” e acabada em “A” e que no meio tem as letras “ATINADOR” estava assim um bocado pró mais atrevidota, e que sua amiga “M” acabado em “I” com as letras “IM” no meio ostentava igualmente umas faces rosaditas mui-reveladoras do ligeiro estado de alcoolemia que cirandava aqueles complexos agregados de massa encefálica. A surpresa da noite fez-se sentir com a aparição de aquecimento central que, com grande sacrifício pessoal decerto, lá dispendeu uns momentos da acesa campanha a colar cartazes para agraciar o animado serão.
Noite que é noite já se sabe, não passa sem um pouco de intriga. Estou a par das tenebrosas maquinações perpetradas pela calada: o escândalo, a tragédia, o horror! Sei bem dos planos para aditivar a minha sopinha de domingo com intenso estimulante intestinal, para me impossibilitar de exercer meu dever cívico em bom nome da república. Sim! Sei que sou um porco-fácista, mas já me basta viver rodeado de fósseis marxistas-leninistas para ver o seio de meu próprio clã conspirar contra a minha pessoa. Sim, arrogo-me o direito de eleger o penteado à Cary-Grant, a voz de cana rachada, o pescoço que não cabe na camisa. E que me caia já aqui um raio na cabeça se isto for uma grande asneira.
PIM!

2006-01-18

Corre muitos anos mais!



Corre menina à beira do mar
corre, corre, pela praia fora
que belo dia que está, não está
e o primeiro a chegar não perde.

Andam as ondas a rebentar
e o relógio a marcar horas,
a sombra é quente, e quase não há
e o sol a brilhar já ferve.

Corre a menina à beira do mar
corre enquanto a gaivota voa,
vem o menino para a apanhar
e a menina sentindo foge.

Anda o barquinho a navegar
vem do Porto para Lisboa
foge a menina da beira-mar
foge logo quando a maré sobe.

Andam a brincar
na praia do mar
as ondas do mar
andam a rebentar
na praia do mar
andam a brincar
as ondas do mar
andam a rebentar
as ondas do mar
andam a rebentar

E é tão bonita a onda que vem
como a outra que vejo ao fundo,
a espuma branca que cada tem
é a vida de todo o mundo.

Madredeus - In: "Paraíso", 1997

2006-01-13

A Mimi agradece os mim(im)os…



O Pinguin nem dormiu para desejar os parabéns, que vieram do país vizinho. A Patinadora não resistiu às galochas de peluche, que o Abominável cobiçou, e foi desencantar uma fotografia do tempo em que eu ainda tinha caracóis. O Cromo, às 8 da manhã, já andava a atirar bolas de neve e a Foca Fofoca, que raramente aparece, arrastou-se para celebrar a efeméride. A Ondaróques, que há muito não aparecia, fez um brinde de encher o ego… e o Tintin, que já havia enviado beijos por vários meios, ainda depositou mais um com o link para o dueto, a pedido de várias famílias…

Isto para não falar dos presentes, dos ausentes, e de tantas visitas e telefonemas, emails de aquém e de além mar, das várias cidades do país, do estrangeiro… A Mimi não cabe em si de tanta felicidade de tantos mimos e de tanta vaidade por estar rodeada de gente maravilhosa.

Muito obrigada!!!!!

2006-01-11

Hoje é dia de festa!




É hoje. Dia onze. A Mimi vem deslizando no seu sequi. De uma Primavera para outra. Este é o Inverno do nosso contentamento. E não importa nada se cá não neva...

Parabéns!

2006-01-10

Baby, It's Cold Outside


I really can't stay (but, baby, it's cold outside).
I've got to go 'way (but, baby, it's cold outside).
This evening has been (Been hoping that you'd drop in)
so very nice (I'll hold your hands, they're just like ice).
My mother will start to worry (beautiful words you're humming),
and father will be pacing the floor (listen to the fireplace roar).
So really I'd better scurry (beautiful, please don't hurry)
Well, maybe just a half a drink more (put some records on while I pour).
The neighbors might think (but, baby, it's bad out there)
Say, what's in this drink? (no cabs to be had out there).
I wish I knew how (your eyes are like starlight now)
to break the spell (I'll take your hat, your hair looks swell).
I ought to say: no, no, no sir (mind if I move in closer?).
At least I'm gonna say that I tried (what's the sense of hurtin' my pride?).
I really can't stay (Oh, baby, don't hold out).
Ah but it's cold outside (baby, it's cold outside).
I simply must go (but, baby, it's cold outside).
The answer is no (but, baby, it's cold outside).
The welcome has been (how lucky that you dropped in)
so nice and warm (look out that window at that storm).
My sister will be suspicious (Gosh, your lips look delicious),
my brother will be there at the door (waves upon a tropical shore).
My maiden aunt's mind is vicious (gosh, your lips are delicious).
Well, maybe just a cigarette more (never such a blizzard before).
I got to get home (but, baby, you'd freeze out there).
Say, lend me a coat (it's up to your knees out there).
You've really been grand (I'm thrilled when you touch my hand).
Why don't you see (how can you do this thing to me?).
There's bound to be talk tomorrow (think of my lifelong sorrow),
at least there will be plenty implied (if you caught pneumonia and died).
I really can't stay (get over that hold-out).
Ah, but it's cold outside (ah, but it's cold outside)
(Where could you be going, when the wind is blowing, and it's cold outside?)
Baby it's cold, cold outside (Baby it's cold, cold outside).

-Louis Jordan & Ella Fitzgerald-

2006-01-06

É dia de Reis!


Já que é Dia de Reis, aproveitem para aperfeiçoar os vossos dotes culinários. Mas despachem-se se querem saborear o feito antes de se deitarem porque a julgar pelo tempo de preparação e o grau de dificuldade são capazes de não o terem pronto antes da meia-noite. Coragem!

Bolo Rei:

Tempo de preparação: 7 h.

Grau de dificuldade: Difícil

Ingredientes (para 6 pessoas):
150g açúcar
750g farinha
1 fava
30g fermento de padeiro
175g frutas cristalizadas
250g frutos secos
raspas de laranja q.b.
raspas limão q.b.
150g margarina
1 colher de sobremesa sal
4 ovos
1 dl. vinho do Porto

Preparação:
Depois de retirar as sementes que possa haver, pique as frutas e deixe-as a macerar com o vinho do Porto (deixe algumas inteiras para enfeitar). Dissolva o fermento de padeiro em 1 decilitro de água morna, junte a 1 chávena de farinha e deixe a levedar em lugar não muito frio durante 15m. Entretanto, bata a margarina, o açúcar, e as raspas de limão e laranja, junte os ovos (batendo um a um), e o fermento. Quando tudo estiver bem ligado adicione o resto da farinha e o sal. Amasse até que a massa fique elástica e macia e junte as frutas, misturando muito bem. Molde a massa numa bola, polvilhe com farinha e tape a massa com um pano, deixando levedar num ambiente não muito frio durante 5 horas. Depois da massa ter duplicado de volume, coloque-a sobre um tabuleiro e faça-lhe um buraco no meio. Introduza um brinde (bem embrulhado em papel vegetal) e 1 fava, e deixe levedar mais uma hora. Pincele o bolo com gema de ovo, enfeite com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões, nozes, etc., e leve a cozer em forno bem quente. Depois de cozido pincele o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.

2006-01-04

A de sempre!



— Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.

— O preço?

— Não. A variedade. O embaras du choix.

— Mas se você já estava acostumado com uma...

— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.

— E aí?

— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.

— Não quis dizer o nome?

— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?

— Mas que custa experimentar, homem de Deus?

— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?

— Mais ou menos.

— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?

— Você está divagando.

— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.

— Ou se percam.

— E se percam. Exatamente. O importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta.

Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe?


Carlos Drummond de Andrade

(Texto extraído do livro “De notícias & não notícias faz-se a crônica”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1974, pág. 137.)

2006-01-03

Palavras temporãs



Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.

Eugénio de Andrade